Mononucleose infecciosa
Doença do Beijo
É uma síndrome clínica caracterizada por mal-estar, dor de cabeça, febre, dor de garganta, aumento de gânglios ou ínguas localizadas no pescoço ou generalizadas e inflamação do fígado (hepatite) leve e transitória.
Tem como agente causal o vírus chamado Epstein-Barr (EBV), mas pode também ser causada pelo Cytomegalovirus (CMV).
Acomete mais frequentemente adolescentes e adultos jovens, mas pode acometer mais velho e crianças pré-adolescentes.
A doença passou a ter maior relevância em função de diversos tumores envolvendo um tipo de glóbulo branco, os linfócitos do tipo B, que é a célula que abriga o vírus quando da infecção, apresentarem no código genético de suas células o mesmo código do vírus o que levantou a suspeita, hoje confirmada, de que estas infecções contribuiriam com a causa destes tumores. Isto passou a ter relevância maior ainda no novo cenário de crescentes populações de “imunosuprimidos” (pessoas cujas defesas imunológicas estão diminuídas), seja em decorrência de infecção (SIDA ou AIDS) seja por tratamento anti-rejeição, no caso dos transplantados ou como decorrência de tratamento contra o câncer.
Como se adquire?
Pelo contato de saliva contaminada pelo vírus com a mucosa da boca e da garganta de pessoa que não teve contato anterior com este germe. Pode-se adquirir também, embora que raramente por transfusão de sangue ou outros órgãos e contato sexual.
Por ser vírus pouco resistente necessita do contato direto da saliva contaminada com a mucosa. Esta característica junto com a faixa etária de acometimento mais frequente é a razão pela qual mereceu o apelido de doença do beijo.
O que se sente?
A tríade clássica que se constitui de dor de garganta, febre e ínguas pelo corpo (linfoadenomegalias) principalmente no pescoço. * Mal-estar; * Dor de cabeça; * Falta de apetite; * Dores musculares; * Calafrios; * Náuseas; * Desconforto abdominal; * Tosse; *