palmeiras
(O jornalista Mauro Beting cede o espaço para palmeirense Mauro Beting escrever).
ESCREVE MAURO ALEXANDRE ZIONI BETING
O Palmeiras bola promoção bacana com a grama do Palestra Itália vendida à torcida, mais um CD do hino do clube com as vozes de Marcos, Edmundo e Valdívia e a produção do grande guitarrista Marcos Kleine, e ainda um pôster verde.
Outros clubes já fizeram algo parecido, não igual, e não com tantos presentes.
Mas parte da imprensa detona pelo não "ineditismo" da iniciativa.
Faz parte. Sobretudo na reta de mais uma decisão no Palestra.
Quando todas as asas negras de Arapiraca são lembradas, e nenhuma Libertadores-99 é rememorada.
Quando a pauta da quinta-feira fala do desmanche do elenco em 2008 em vez de falar da montagem da equipe para o duro jogo contra o Atlético Mineiro.
(E o jornal não é de Belo Horizonte. É de São Paulo. Mas, por favor, não é do São Paulo. Não é isso, não exageremos).
Parte da imprensa continua tratando alguns clubes como se os setoristas trabalhassem nas assessorias de imprensa dos rivais.
Ou vestissem a camisa da oposição da pior espécie que o Palmeiras já teve.
O que não causa estranheza.
A atual oposição palmeirense foi a pior situação da história recente do clube. A que deixou o time naquela situação.
A mustafiosa administração que levou o Palmeiras ao inferno da segundona não quer ver o Palmeiras em mais uma Libertadores.
Até porque tradicionalmente ela não quer ver o time do Palmeiras. Prefere ver as piscinas aquecidas e outras coisas frias a assistir ao esporte que fez o Palmeiras campeão.
Fosse apenas detonar uma simpática iniciativa da diretoria que este palmeirense apóia como cidadão e amante do futebol, ainda vai.
Se aqui escrevo com o coração, também tem gente que escreve com o cotovelo ou com o fígado.
Mas também tem o jornalismo tático,