Monitoria de atividades lúdicas
Apesar dos jogos e brincadeiras no universo infantil serem vistos como lazer e passatempo, há uma tendência do reconhecimento do lúdico como instrumento facilitador no processo de aprendizagem.
Hoje, se sabe que essa ferramenta pedagógica usada como recurso pelo professor, auxilia no desenvolvimento do pensamento, da imaginação, da linguagem, das operações matemáticas, do raciocínio, das habilidades motoras e da socialização do indivíduo, tendo em vista a interação consigo mesmo e com o mundo.
De acordo com Santo Agostinho, “o lúdico é eminentemente educativo no sentido em que constitui a força impulsora da nossa curiosidade a respeito do mundo e da vida, o princípio de toda criação”.
Winnicott dá ênfase à importância do jogo ao dizer que, jogando, o indivíduo exercita a sua criatividade, demonstra sua personalidade e estabelece contatos, afirmando que as crianças estabelecem seus laços afetivos nos momentos das brincadeiras. Pois, o brincar é importantíssimo na vida da criança. Brincando a criança adquire experiências múltiplas.
Para Vygotsky e Piaget, o conhecimento é construído através da interação do indivíduo com os outros indivíduos e com o mundo ao seu redor. Logo, o ato de brincar faz com que o indivíduo exercite a sua imaginação relacionando o seu mundo com o mundo que o cerca, construindo assim, o conhecimento, através de suas próprias experiências.
Já, Mizukama, afirma a importância do lúdico/jogo na educação e ressalta que o mesmo proporciona ao indivíduo a descoberta de novas estratégias, onde, cada fase de seu desenvolvimento, caracteriza-se de forma única, indo do jogo individual, o jogo simbólico, o jogo pré-social, ao jogo de regras (social).
Para a Pastoral da Criança, o ato de “brincar” tem como característica, principalmente, o resgate da cultura local (danças, jogos, músicas e atividades típicas da comunidade), visando sua valorização. O incentivo ao “brincar junto” (famílias). O estímulo a atividades