Moiwana vs suriname
Durante a colonização européia no século XVII uma grande quantidade de africanos foi levada para o território hoje pertencente ao Suriname, onde foram forçados a trabalhar como escravos. Porém, muitos destes fugiram para as f lorestas da parte oriental do Suriname onde estabeleceram comunidades autônomas.
Por sua tonalidade de pele mais escura, eles autodenominaram Maroons. Ao longo dos anos, Maroons se dividiram em seis grupos diferentes: N’djuka, os Matawai, os Saramaka, os Kwinti, Paamaka, e os Boni ou Aluku.
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Em 1760 foi firmado um tratado com a comunidade N’djuka no qual o Estado os liberava da condição de escravos. Esse tratado foi renovado em 1837, com um adendo que permitia aos N’djuka continuar residindo no território onde haviam estabelecido moradia, além de demarcar os limites desta área.
A comunidade N’djuka possui diversos clãs que se encontram dispersos em várias aldeias dentro do próprio território da comunidade. No final do século XIX, os N’djuka fundaram a aldeia de Moiwana, que se tornou território tradicional para as práticas da caça, agricultura e pesca.
O Suriname é país sul-americano, foi colonizado pela Holanda, conquistando sua independência em 1975. Em 25 de fevereiro 1980, por meio do Golpe de Estado, o General Dési Bouterse, instaura a República Socialista. Os militares estiveram no poder entre 1982 e 1988, este período foi marcado Por graves violações ao direitos humanos, com brutal perseguição a todos àqueles que eram considerados opositores do governo, inclusive aos nativos da General Dési Bouterse região por serem assim considerados.
Dentre os opositores do governo estava o grupo armado chamado “Comando Selva”, sob a liderança de Ronnie Brunswijk . Em 1986, este grupo promoveu ataque às bases militares situadas na parte oriental do território