moeda e crédito, Paul Singer
Flávio Sebastião de Assis
O segundo capítulo, Moeda e Crédito, do livro de Paul Singer Aprender Economia, tem como foco fundamentar conceitos sobre moeda e crédito, explicando sua evolução histórica, a criação da entidade banco, a formação do crédito, o papel do estado nesse processo, a criação e o valor da moeda, bem como o controle da oferta, controle e correção monetária, e os Monetaristas e Estruturalistas.
Entende-se que dinheiro é aquilo que usamos para pagar o que compramos, mas para conseguir dinheiro temos que ganhá-lo, em geral, vendemos nossa força de trabalho, recebendo em troca uma remuneração que é o salário. A criação da moeda se deu para facilitar as relações de comércio, que surgia na Europa, África, Ásia e América, com o desenvolvimento da divisão social do trabalho, as multiplicações das mercadorias os produtos sendo levados ao mercado, sentiu-se a necessidade de se utilizar uma forma mais fácil de comercializar os produtos, essa primeira forma de moeda foi chamada de moeda-mercadoria, muito usada nas economias de escambo. Quase tudo já foi usado como moeda, o gado, o sal, hoje em dia a principal moeda mercadoria e o ouro e a prata.
No entanto essa moeda era facilmente roubada, perdida, ou falsificada, o governo passa a protege-la, tendo total controle da emissão da moeda. Como os artesões passaram a guardar todo o metal precioso em seus cofres, devido a questões de segurança, o que passou a circular foram as notas de crédito que os ourives emitiam, a partir desse momento ele se torna o banqueiro, cuja função é reemprestar dinheiro.
Com o tempo o estado passou a intervir nos bancos, pois não convinha que a boa-fé das pessoas fosse iludida pelo banqueiro. Banco Central é o “banco dos bancos” e o que ele faz é obrigar que bancos comuns depositem parte do dinheiro nele, formando então o encaixe, dinheiro vivo para custiar os cheques, o encaixe costuma