MEMORIAL DE LEITURA
Quando criança eu adorava assistir TV cultura e, neste canal, havia muitos programas educativos. Dessa forma aprendi a identificar algumas letras: Z de zorro, X de X-tudo... Reconhecia-as sempre que me deparava com o rótulo do Nescau no café da manhã. Assim que minha mãe percebeu o meu interesse pelas letras, ela decidiu que deveria me ensinar a ler. Aprendi aos quatro anos.
Ler. Tomei gosto desde o primeiro contato. Na infância eu amava ler os gibis da Turma da Mônica e também li a Bíblia da Criança inteira, no mínimo, dez vezes.
Na fase da adolescência eu continuei a paixão pela leitura. Sempre fui o tipo de leitora que não se importava com o tamanho do livro, eu o lia (“devorava”) em aproximadamente três dias. Como por exemplo, os livros da Thalita Rebouças, que contavam histórias protagonizadas pela personagem Malu, que abordavam angústias comuns entre jovens adolescentes: relacionamento com os pais, amigos, professores e namorados. Entre eles: Fala sério, Mãe!; Tudo por um pop star; Fala sério, Amiga!; Fala sério, Amor! e Tudo por um namorado.
Um livro que marcou a minha adolescência foi o livro A marca de uma lágrima de Pedro Bandeira, que contava a história de uma adolescente chamada Isabel que apesar de muito inteligente e escrever muito bem, tinha baixa autoestima. Isabel achava que estava apaixonada pelo seu primo Cristiano, pois imaginava que ele a havia beijado, mas na verdade, quem a beijou foi Fernando. Mesmo estando “apaixonada” pelo primo, ela ajudava sua melhor amiga Rosana, e escrevia poemas para que ela entregasse a ele. Como Cristiano também não sabia escrever poemas pediu ajuda de Isabel, que também escrevia poemas para que entregasse a Rosana. Lembro-me que os poemas eram lindos. E foi isso que mais me encantou no livro. No final do livro, ela descobre que quem a havia beijado era o Fernando e então ela descobre que na verdade sempre foi apaixonada por ele.
Confesso que ultimamente não tenho lido livros com