Modernidade
Sob orientação dos docentes: Professor Dr. David Justino Dr.ª Sílvia Almeida
Discente: Carlos Carreto Aluno nº 31714 1º Ano de Sociologia
MODERNIDADE, TEMPO E ESPAÇO.
Introdução. Espaço vazio. A modernização e descontextualização. Conclusão. Bibliografia.
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Discente: Carlos Carreto - 1º Ano Sociologia - Aluno Nº 31714
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MODERNIDADE, TEMPO E ESPAÇO.
Introdução.
Neste breve ensaio, proponho, como aluno do 1º ano de Sociologia, apreciar a temática da modernidade, tempo e espaço. Face à importância que o fenómeno da modernidade tem no estudo da Sociologia, não me parece ter argumentos/conhecimentos para de uma forma assertiva, encetar uma nova perspectiva do tema. No entanto e também porque a importância impõe uma reflexiva opinião pessoal, como estudante inicial das ciências sociais, arrisco a deixar o meu senso, e não mais que isso, para a, já muito, ilustre oferta de estudos. Sendo a tradição uma referência que conduz ao passado, que vincula as Sociedades a uma manutenção das memórias e que se renova em cada geração, também a poderemos compreender como sendo futuro. Futuro, não em ruptura definitiva com a tradição, mas numa reinvenção, e Modernidade como sendo, segundo Giddens, um novo ciclo na vida da sociedade, que nasce na Europa a partir do final do séc. XVII. Esta breve e muito grosseira definição relaciona logo à partida a Modernidade com o Tempo (a partir do Séc. XVII) e o Espaço (Europa). Os dados estão lançados, resta pois decifrar em teoria como a sociedade internalizou e objectivou este novo período da história. Se para Giddens a modernidade pode ser atribuída, de uma forma muito superficial, como sendo uma designação dada aos “modos de vida e de organização social, que emergiram na Europa cerca do século XVII e que adquiriram, subsequentemente, uma influência mais ou menos universal” (GIDDENS, 2002), ou seja de uma forma ou de outra, mas de uma forma mais ou menos global expandiu-se no