A Modernidade
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
DISSCPLINA DE TEORIA E MÉTODOS EM GEOGRAFIA
PROFESSORA: MARIA LUIZA ARAÚJO
ALUNO: VITOR LOPES ALVES PEREIRA
Resenha do texto “A representação técnica do mundo e a inexperiência do pensamento”, de Franklin Leopoldo e Silva.
A modernidade, segundo Bacon possuí como duas grandes características o fato de conhecimento e poder serem sinônimos e a transformação do que se designa como causa na filosofia contemplativa em regra na ciência prática. Dessa forma o ato de pensar se torna uma forma de acumular poder, através dos conhecimentos sobre os fenômenos. Daí se forma o objeto, que deixa de ser algo a ser contemplado e passa a ser algo a ser conhecido para ser dominado. Assim é possível a um indivíduo obter poder e usa-lo para satisfazer seus interesses.
Essa é a posição do homem na modernidade, onde a contemplação dá lugar a uma concepção ligada ao método e que não separa o pensar do agir. Conhecimento e poder se misturam e a forma do conhecimento é ditada pela racionalidade aplicada, resultando em um processo de conjunção entre a ciência e a técnica, apontado por Bacon.
Descartes fundamenta essa visão, afirmando que a prevalência da subjetividade, através do saber representativo calcado no método é o único meio de se chegar á verdade. Nesse momento cria-se um paradigma, que define que a passagem do sujeito ao objeto, realizada através do método é a melhor maneira de se corresponder à realidade ao pensamento, ligando intimamente saber e poder e apontando para reivindicação desse poder pelo sujeito.
Sob a perspectiva do humanismo cabe isso o questionamento sobre como a relação entre o conhecimento e o poder se tornou o significado da integridade do sujeito e fundamento primordial para a efetivação de suas vocações.
Dentro desse cenário Bergson formula algumas ideias. De acordo com ele o ser humano possuí dois grandes sentidos, através dos quais interage com o meio a seu redor. A