Modernidade
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento de História
Disciplina: História Moderna I
Professor: Severino Vicente
Aluno: Filipe Vidally Ramos
HUIZINGA, Johan. O Declínio da Idade Média, Lisboa, S/d. – Livros Pelicano
(cap. I e XVI)
“Para o mundo, quando era quinhentos anos mais novo, os contornos de todas as coisas pareciam mais nitidamente traçados do que nos nossos dias. O contraste entre o sofrimento e a alegria, entre a adversidade e a felicidade aparecia mais forte. Todas as experiências tinham ainda para os homens o caráter direto e absoluto do prazer e da dor na vida infantil” (Huizinga).
É clara a intenção de Huizinga remeter os anseios do homem moderno as experiências vividas pelo homem do período que corresponde a Idade Média. Na leitura dos capítulos citados acima, fica nítida a forma com a qual o autor se utiliza para nos acometer as ações da vida pratica do Homem “que se encontra envolto nas trevas medievais” que difere dos anseios que permeiam o ‘homem moderno’. Nos diversos exemplos citados por Huizinga, Os sentimentos, as paixões e as emoções estão unidos a religiosidade e ritualismo de modo a se tornarem marcadores das ações praticas da vida durante o período medieval. Os motivos que levam as guerras não são apenas pela riqueza e pelo poder como motivo de impulso, mas antes de tudo, esta ação vai se dar muitas vezes pela sede de vingança, pelo sentimento de honra ou até mesmo pelas paixões ardentes, sem deixar de mencionar o sentimento que se encontra por trás da crença de cada um. É neste cenário intenso e bem mais emotivo do que racional que se encontra as ações praticas da vida e do cotidiano medieval. O ritualismo se manifesta de forma mais assídua e constante, tem entorno de si uma quase que engrenagem que fara mover a vida de todas as pessoas, desde o nascimento até a morte tudo se faz girar em torno desta engrenagem que toma suas formas não só nessas “paixões desenfreadas, mas