Modernidade Ribeirão Preto
A expansão do café fez com que a população da cidade crescesse consideravelmente e sua economia também. A cidade passa cada vez mais a atrair mais imigrantes tanto nacionais quanto internacionais.
Já em 1920, a cidade já estava vivenciando seu apogeu econômico causado tanto pelo café quando pela ferrovia. Ribeirão Preto na verdade, desfrutava da energia elétrica e dos cinemas desde o final do século XIX. A elite, composta principalmente pelos cafeicultores necessitava de mais entretenimento que possibilitasse o aumento do convívio social e devido a isso, teatros e cassinos, por exemplo, foram criados.
A partir dessa década, o centro da cidade tornou-se um ponto de referência para a iniciativa privada direcionar seus investimentos. A idealização da construção desde conjunto de edifícios foi do grupo de diretores da Companhia de Cervejaria Paulista.
Foi nesse período que se iniciou a construção do Theatro Pedro II construído com uma arquitetura inspirada pela Ópera National de Paris de Charles Garnier. O projeto foi desenvolvido pelo arquiteto Hippólyto Gustavo Pojul Junior. A intenção era que ele se tornasse um grande teatro de ópera, assim como os europeus e representasse o fim da Belle Époque Caipira.
Como o novo teatro era maior, mais moderno e se localizava ao lado do Palace Hotel, o Teatro Carlos Gomes, inaugurado em 1897, começou a perder público. Para as elites que vinham de fora e se hospedavam no Palace, era muito mais fácil frequentar o Pedro II bem ao lado.
Em 1943 inicia a demolição do Carlos Gomes e Osvaldo de Abreu Sampaio, proprietário da Companhia Teatral Paulista, empresa essencialmente exibidora de cinema, assume a administração do