Modelos Mentais
São Paulo
2013
1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos, a neurociência tem aplicado cada vez mais esforços para compreender como interpretamos os estímulos externos e como reagimos a eles. Isso porque raramente o que vemos é o que percebemos. Desprezamos a maior parte dos estímulos externos de uma situação e absorvermos na memória simbioses de várias prédisposições internas que fazem o metabolismo reagir. Conhecimentos multidisciplinares em bioquímica, psicologia, semiótica, antropologia, pedagogia, neurolinguistica, metafísica e até teatro ampliam essa compreensão. Segundo Gerald Zaltman, sobre suas pesquisas de mercado consumidor globalizado em Harvard: "O que emerge na superfície da consciência e pode ser expressado em palavras é apenas um fragmento de uma complexa trama de associações, redes de conceitos e representações. Então, para entender o que elas (e eles) querem, ler o pensamento não é o suficiente; é preciso saber interpretálo." (ALONSO, VIVIANA. Os modelos mentais.
Revista HSM Management, n. 54, p. 106, jan./fev.2006). Contamos uma situação de acordo com nossas experiências cognitivas que são influenciadas por experiências emocionais do passado, do presente e expectativas do futuro.
Misturamse necessidades fisiológicas e biológicas, cultura enraizada pelo coletivo e o principal: várias informações são processadas no inconsciente. Elas permitem desde de uma paralisia repentina no corpo (perda de memória temporária, bloqueio de criação, desmaio temporário, "estado de choque", taquicardia etc.), como também insights rápidos para tomadas de decisões: uma freada brusca para não atropelar uma criança distraída ao atravessar a rua, como uma decisão