Modelos de transformação chuva-vazão
PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO DA UFG - CONPEEX, 2., 2005, Goiânia. Anais eletrônicos do XIII Seminário de
Iniciação Cientifica [CD-ROM], Goiânia: UFG, 2005.
MODELOS DE TRANFORMAÇÃO DE CHUVA-VAZÃO
GODINHO, Hugo Leonardo de Araújo1; COSTA, Alfredo Ribeiro da2
Palavras-chave: Escoamento superficial – Enchentes – Modelos chuva-vazão
1. INTRODUÇÃO As enchentes constituem um dos grandes problemas enfrentados na atualidade.
Além de fatores naturais inerentes ao próprio ciclo das águas, a utilização inadequada do solo contribui significativamente para ocorrência destes desastres.
Após a precipitação, a água escoa de forma superficial, formando o escoamento direto, e de forma subterrânea, formando o escoamento indireto. A redução da permeabilidade do solo que ocorre tanto em áreas urbanas quanto em áreas rurais e sua conseqüente redução no volume escoado indiretamente associado ao aumento na velocidade do escoamento superficial fazem com que o nível da água no leito dos corpos hídricos se eleve. Outra conseqüência do aumento da velocidade do escoamento direto é a sedimentação dos rios em função do maior poder de arraste de partículas. A ocupação de leitos de rios e planícies de inundação, motivada historicamente por fatores culturais e atualmente por fatores socioeconômicos, limita a possibilidade de ampliação da largura do curso d’água. Nesse cenário o corpo hídrico, cuja profundidade foi reduzida pelo assoreamento, recebe em um curto espaço de tempo grande parte do volume precipitado e tende a invadir as áreas ribeirinhas. Os prejuízos decorrentes das enchentes vão desde a destruição de patrimônio até a degradação da saúde e em alguns casos a morte. Sendo que
Barbalho (2001) afirma que o processo chuva-vazão é um processo hidrológico altamente não linear, variante no tempo e distribuído espacialmente, justifica a