gua superificial e runoff
7008 palavras
29 páginas
Introdução a Hidrologia de FlorestasSetembro 2004
João Vianei Soares
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Capítulo 7 – Água superficial, Hidrógrafa e o Processo de Runoff
Introdução a Hidrologia de Florestas
A. Águas superficiais. Pequena fração da água total que constitui boa parte da água utilizável pelo homem. Vários campos do conhecimento tratam da água na superfície em função de seu uso como Engenharia Hidráulica, Engenharia Sanitária, Limnologia,
Engenharia Agrícola, etc.
Medição da água superficial consiste basicamente de: (1) medição da profundidade e área de escoamento de rios, canais e reservatórios, e (2) medição de vazão em rios, reservatórios e pequenos canais.
1. Nível de água. A forma mais simples de se medir vazão num canal é medir a altura (nível) acima de uma determinada referência. Normalmente as palavras cheias (dentro do curso d’água) e inundação (transbordamento) estão relacionadas ao nível d’água atingido. Estacas pintadas ou escalas verticais
(vistas a partir de pontes ou bancos de areia) podem ser usadas para medir o nível. As vezes, o nível máximo deixa marcas que permitem sua identificação.
Estimativas de altura de inundações recentes podem muitas vezes serem obtidas de marcas em pontes e árvores (sobretudo nas partes contra corrente). Galhos finos e arbustos não são confiáveis porque sua altura poder variar sob efeito das correntes. Instrumentos baseados em mecanismo de relojoaria são usados para registrar o nível d’água ao longo do tempo. Os mais recentes usam mecanismos de conversão analógico-digital de forma que o nível é gravado em gráficos e posteriormente transferidos para fitas magnéticas. O nível d’água, ou carga hidráulica (h) é parte da informação necessária para calcular a vazão (Q) de um curso d’água em volume por unidades de tempo (L3T-1).
2. Hidrógrafa , (ou Hidrograma), é a representação gráfica da variação da vazão
(Q) ou da carga (h) ao longo do tempo (minutos, horas, dias). Da análise das
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Setembro 2004
João