Modelos de produção. Fordismo, Taylorismo e Toyotismo.
Em seu artigo de VEJA, Claudio de Moura Castro tece elogios ao taylorismo, associado à racionalização do trabalho industrial e ao consequente aumento na produtividade do homem e suas máquinas. O texto é um bom ponto de partida para você analisar com seus alunos os esquemas produtivos conhecidos como taylorismo-fordismo e toyotismo, que desde o início do século XX direcionaram a organização do trabalho nas fábricas.
Solicite a leitura do artigo de Claudio de Moura Castro e um rápido levantamento, via internet, de alguns dados biográficos de Frederick W. Taylor (1856-1915) e Henry Ford (1863-1947).
Ressalte como o articulista, quando estudante, observou seus próprios movimentos, ao lavar pratos, descartando gestos desnecessários. Explique que este é um dos pontos básicos do taylorismo: desde 1881 Frederick Taylor preocupou-se com o estudo dos tempos das ações humanas na fábrica, o que conduziu à eliminação dos tempos mortos e dos movimentos desnecessários do operador. As conclusões de suas pesquisas e aspectos da nova abordagem gerencial foram divulgados em artigos como Shop Management [Administração das oficinas], de 1903. Ou seja, em 1911, quando Taylor publicou sua principal obra, The Principles of Scientific Management [Princípios da administração científica], a revolução na organização do trabalho por ele desencadeada já tinha raízes sólidas.
Acrescente que o taylorismo alcançou seu apogeu graças à contribuição de outro pioneiro da racionalização do trabalho industrial: Henry Ford. Entre as datas que balizam a trajetória do empresário estão 1908, ano do surgimento do Ford Modelo T; e 1913-1914, quando foi introduzido um novo processo produtivo, a linha de montagem, na fábrica de Ford em Highland Park, Michigan. Ensine que, pelo novo esquema, os operários ficam junto a uma esteira que transporta a carcaça do automóvel a ser montado; quando ela chega diante deles, os homens intervêm e executam os movimentos racionalmente determinados pela