Modelo Dialético de Conhecimento
Dando seqüência ao modelo, vieram as idéias de Hegel, que partiu da idéia que “o infinito não vem a finitude, mas traz a finitude em si mesmo como momento seu”, ele considerava as bases epistemologias deste modelo como a troca do sujeito com seu objeto de conhecimento e de seu objeto com o sujeito. Para ele, a liberdade gerava a realidade e o conhecimento e queria que a Alemanha se reorganizasse em bases racionais e que conseguisse a maturidade política que a França já havia alcançado há pelo menos 30 anos. Ele propôs as etapas do método que são tese que é a afirmação do que almeja no caso, a liberdade política e religiosa, a Antítese que a negação da tese, e por fim, a Síntese que é a negação da negação, ou seja, a afirmação da luta por estes ideais.
Logo após Hegel, criando uma versão sociológica do modelo dialético, veio Karl Marx, partindo de que não é a consciência dos indivíduos que determina o modo de vida dele na sociedade e sim o modo de produção dos bens materiais que determina a consciência dos indivíduos. O modelo proposto por Karl Marx segue as mesmas etapas de Hegel, só que no caso, a tese seria a afirmação do modo de produção capitalista e das relações de produção que o acompanham, a antítese sendo a negação da tese e a síntese sendo o modo de produção socialista como uma etapa para o modo de produção comunista.