Modelo de fatores especificos
Específicos
Krugman & Obstfeld, Cap. 3; WTP, Cap. 6
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08/03/2007
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INTRODUÇÃO o A renda não é nada mais do que a remuneração aos detentores dos fatores de produção por sua utilização. O modelo Ricardiano, em que há só um tipo de fator de produção escasso (a mão de obra homogênea) e inexistem custos ou barreiras para a movimentação do fator trabalho entre os diferentes setores produtivos, a questão da distribuição da renda doméstica não pode ser avaliada de forma adequada. o As limitações do Modelo Ricardiano não eliminam sua utilidade, seus resultados básicos sobre a relação entre a produtividade e a remuneração aos fatores e referente à existência de potenciais ganhos com o comércio sempre que os custos de oportunidade relativos sejam diferentes entre os países são inatacáveis e válidos. Para tratar de questões mais refinadas, entretanto, uma especificação mais precisa e detalhada da estrutura das economias passa a ser necessária. o
Com o modelo de fatores específicos (Paul Samuelson e
Ronald Jones), procura-se analisar, entre outros temas, o impacto do comércio internacional sobre a distribuição de renda interna aos países envolvidos. Este não é o único modelo capaz de tratar o tema da distribuição de renda, mas é um modelo que se destaca nesta modalidade de análise. o Para tratar da questão da distribuição de renda interna, o novo modelo exige alterações em diversas hipóteses simplificadoras do modelo ricardiano. No modelo de fatores específicos mais simples há dois países, dois bens e três fatores de produção (Capital, Terra e Mão de Obra). As tecnologias de produção estão sujeitas a