Modelo De Di Rio De Campo
CAMPUS BAIXADA SANTISTA
TRABALHO EM SAÚDE – 1º TERMO
CURSO PSICOLOGIA
CAMILA NEVES DO NASCIMENTO ROSA
PROFESSORA PATRÍCIA MARTINS GOULART
DIÁRIO DE CAMPO
SANTOS
2015
Notas Descritivas e Intensivas
Morro da Penha-Santos
O local é íngreme, com ruas estreitas, de difícil acesso principalmente para vans e caminhões. Onde a van parou para descermos, o excesso de carros estava atrapalhando a circulação. O céu estava encoberto e um cheiro leve de lixo e maresia no ar. Uma caçamba de lixo estava cheia apesar de uma placa avisar que o mesmo não deveria ser colocado fora do horário combinado. Um bar parecia o centro de boas vindas do lugar, e era preenchido por homens de meia idade e alguns jovens que observavam atentamente o movimento do grupo de alunos. O espaço em que ficamos ao descer do carro era como um local sem saída para quem o desconhece, como se facilmente um ser humano pudesse ser encurralado no mesmo. A região é urbana apesar de oferecer infraestrutura incompleta, e se apresenta como região montanhosa periférica em relação à cidade, apesar de estar próxima à zona portuária. O clima é úmido e a temperatura estava amena, com tempo encoberto e com posterior chuva leve. As casas ou “barracos” são de madeira e/ou alvenaria, a maioria com estado de conservação bem precário, apesar de segundo a agente comunitária Ivanilde constatar que uma característica do morro é estar sempre em construção, já que os moradores fazem suas moradias em partes, segundo seus recursos financeiros. Todas as casas possuem energia elétrica, de maneira legal ou ilegal (“gatos”) e a maior parte era feita pelo sistema de ligação há mais ou menos 20 anos, antes do projeto de reurbanização que foi feito lá pela Prefeitura de Santos.
Sobre a infraestrutura, há pavimentação na maior parte das 14 ruas da comunidade e a numeração dos imóveis é feita dessa maneira, apresentando assim, cada rua o seu CEP. O serviço dos Correios