1. MODELO ESCOLAR PAULISTA E ANALFABETISMO

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1. MODELO ESCOLAR PAULISTA E ANALFABETISMO

1.1 Tão logo proclamada, a República os governantes do Estado de São Paulo, investem na organização de um sistema de ensino modelar. Assim a escola paulista é estrategicamente erigida como signo do processo que a República instaurava.
1.2 É com a Reforma Caetano de Campos que se inaugura a lógica que preside a institucionalização do modelo escolar paulista. Na Escola Moderna os futuros mestres podiam “ver como as crianças eram manejadas e instruídas”.
1.3 Na revolução proclamada, a arte de ensinar torna-se largamente dependente da capacidade de observar. Observar inicialmente a prática de professores experientes em “escolas para os mestres”, já que, “sem ter visto fazer” não se aprende a ensinar.
1.4 O sistema de ensino público paulista se organiza nas duas primeiras décadas republicanas. Materializados nas demonstrações da Escola Modelo e no exercício da inspeção escolar, nos Relatórios e Anuários do ensino, como registro das práticas exemplares e do intento propagador e unificador da Diretoria da Instrução.
1.5 No início da década de 1920 o modelo paulista entra em crise.
1.6 Alçando o analfabetismo à “questão nacional por excelência” e priorizando a extensão da escola às populações até então marginalizadas é que se implanta em São Paulo a Reforma Sampaio Dória. A reforma reduziu a escolaridade primária obrigatória de quatro para dois anos.
1.7 Estabelecida pelo Decreto 1.750 de 8 de dezembro de 1920 e revogada em 1925, a Reforma teve o curso alterado pela exoneração de Sampaio Dória em abril de 1921.
1.8 Para Hilsdorf, a Reforma Sampaio Dória foi marcada por um “duplo movimento de rotação em direção às novas fontes da cultura pedagógica.

2. CRISE OLIGÁQUICA, ENTUSIASMO PELA EDUCAÇÃO E PELA REFORMA DA ESCOLA

2.1 As campanhas das Ligas Nacionalistas propõem o “soerguimento moral da nacionalidade”, o voto secreto, o serviço militar obrigatório e o combate ao analfabetismo.
2.2 Levar a escola aos

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