MODELO CARNEGIE
O modelo decisório da economia clássica baseava-se no princípio de que o tomador de decisões deveria ter um conhecimento absoluto de todas as opções possíveis de ação, e assim escolher a melhor, a opção ‘’ótima’’, de acordo com critérios e objetivos por ele determinados.Tendo em vista a impossibilidade física de ter acesso a todas as informações disponíveis para tomar uma decisão, Simon desenvolveu o Modelo de Racionalidade Limitada. Pressupõe-se aqui que o tomador de decisões não busca os modelos mais racionais, completos ou perfeitos, ao contrário, aceita soluções satisfatórias e razoáveis, muitas vezes fixando critérios minimamente aceitáveis de desempenho e, ao encontrar uma solução que corresponda a esses critérios mínimos, toma a decisão e a implementa. Ao tomar uma decisão, o tomador de decisão é imprevisível, pois há muitas variáveis contidas no processo. Os indivíduos são múltiplos, ambíguos e flexíveis, com várias preferências e critérios que levam em conta na hora de tomar a decisão. Além disso, o mesmo indivíduo em situações diferentes pode tomar decisões diferentes, pois esta também depende do contexto, do humor, de jogo de influência e poder.
Estruturalismo e a Teoria da Burocracia
A estrutura burocrática baseia-se nos seguintes princípios: a existência de funções definidas e competências rigorosamente determinadas por leis e regulamentos; os membros do sistema têm direitos e deveres delimitados por regras e regulamentos; existe uma hierarquia definida por meio de regras explícitas e as prerrogativas de cada cargo e função são definidas legalmente e regulam o exercício da autoridade e seus limites; o recrutamento é feito por meio de regras previamente estabelecidas; a remuneração deve ser igual para o exercício de cargos e funções semelhantes; a promoção e o avanço na carreira devem ser regulados por normas e devem se basear em critérios objetivos e não em favoritismos ou relações pessoais.Max