Graduação
Resenha: Aula 2 – Conceitos de Estratégia, Paradigmas
Aluno: Bruno de Almeida Vilela
Os conceitos diversificados de estratégia e modos de aquisição de vantagem competitiva variam segundo duas premissas às vezes contraditórias: a de posicionamento de acordo com o comportamento de uma indústria ou o de iniciativas deliberadas que não só moldam a performance da organização como influenciam a dinâmica do mercado, contribuindo para seu desequilíbrio e modificações.
As teorias da década de 70 tratavam o desempenho superior apenas como uma conseqüência de acidentes ou imperfeições de mercado. Segundo seus teóricos a base de análise a ser feita é a indústria em que uma organização se insere. Segundo os autores que defendem essa corrente, posições de grande rentabilidade se distribuem de acordo com a rentabilidade de uma indústria como um todo, sendo a estratégia individual, o posicionamento que essa organização toma frente a seus concorrentes.
Porter (1996) diferencia estratégia de eficácia operacional, no sentido de a primeira definida como as decisões e ações que destacam uma empresa e lhe possibilitam rendimento superior às demais. Tudo com base em seu posicionamento estratégico de acordo com as forças de mercado de determinada indústria. Dentro das possibilidades de opções relativas àquela indústria regida por regras específicas é que se deve buscar o fazer diferente e único.
As teorias econômicas neoclássicas vêem funções de planejamento como desnecessárias, uma vez que as decisões internas pouco interferem na dinâmica do mercado. Propõe o modelo SCP – Structure- Conduct – Performance em que a performance econômica das firmas é o resultado direto de seu comportamento concorrencial em termos de fixação de preços e custos e que esse comportamento depende da estrutura da indústria na qual as firmas estão inseridas. Em contraponto a essas teorias, na década de 80, surge outra corrente de pensamento