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Modelagem da distribuição geográfica de espécies lenhosas de cerrado no Estado de São Paulo
O primeiro artigo a ser analisado foi “Modelagem da distribuição geográfica de espécies lenhosas de cerrado no Estado de São Paulo” de MARINEZ FERREIRA DE SIQUEIRA e GISELDA DURIGAN, recebido em 02 de junho de 2005 e aceito 12 de abril de 2007, pela revista Brasil. Bot., V.30, n.2, p.233-243, abr.-jun. 2007. Este artigo abordou o uso da modelagem preditiva de distribuição geográfica de espécies nativas, através da utilização de algoritmo genético, como ferramenta para auxiliar o entendimento dos padrões de distribuição do bioma cerrado no Estado de São Paulo.
Sua metodologia empregada e os resultados obtidos foram considerados satisfatórios para a geração de modelos de distribuição geográfica de espécies vegetais, baseados em dados abióticos, para as regiões de estudo. Foi usado o algoritmo genético GARP (Stockwell & Noble 1992). Este algoritmo permite prever a distribuição geográfica potencial a partir de modelos de nicho fundamental de espécies. Este modelo utiliza-se de informações sobre condições ambientais e disposição geográfica conhecida das espécies para prever mapas de distribuição das espécies. Foi criado por David Stockwell (STOCKWELL, 2003) com o objetivo de ser um método genérico e com desempenho confiável para analisar todos os dados e relacionamentos potenciais das espécies com o meio-ambiente. Os modelos do GARP são formados por um conjunto de regras, onde uma regra equivale a uma estrutura, ou indivíduo, de uma população. Esta população de regras do GARP é gerada de acordo com os conceitos de algoritmos genéticos, através dos operadores ou modificadores de estruturas. A eficácia do modelo em predizer a ocorrência de espécies do cerrado é maior se forem utilizados apenas pontos de amostragem com fisionomias de cerrado, excluindo-se áreas de transição. De acordo com