Modelagem
No caso 1, o professor apresenta um problema, devidamente relatado, com dados qualitativos e quantitativos, cabendo aos alunos à investigação. Aqui, os alunos não precisam sair da sala de aula para coletar novos dados e a atividade não é muito extensa. Citarei um exemplo extraído de minha própria sala de aula no qual solicitei aos alunos para investigar sobre os planos de pagamento disponíveis no mercado para ter o acesso à internet. Coletei os preços de uma companhia que oferece o serviço de internet, como mostrado na figura 1, e pedi que os alunos decidissem pelo melhor plano.
| Assinatura mensal (R$) | Tempo de acesso incluído (h) | Tempo adicional | por hora (R$) | Plano 1 | 17,95 | - | 0,73 | | Plano 2 | 27,95 | 15 | 0,53 | | Plano 3 | 49,95 | 60 | 0,35 | | Plano 4 | 75,95 | 150 | 0,35 | | Tabela 1 Nesse caso, os estudantes trataram com “um problema” que qualquer pessoa poderia enfrentar no dia-a-dia. Eles não sabiam exatamente como proceder, porém não foi necessário coletar mais dados para resolvê-lo. A investigação tomou pouco tempo, cerca de 150 minutos (ou 3 aulas), incluindo a discussão dos resultados. Já no caso 2, o alunos deparam-se apenas com o problema para investigar, mas têm que sair da sala de aula para coletar dados. Ao professor, cabe apenas a tarefa de formular o problema inicial. Nesse caso, os alunos são mais responsabilizados pela condução das tarefas. Por exemplo, em outra turma, apresentei a seguinte questão: “Quanto custa ter acesso à internet?” Discuti com os estudantes os problemas, porém não dei nenhuma tabela de preços e os vários grupos ficaram responsáveis para a coleta daqueles que julgavam necessários para resolver o problema. Eles tiveram que selecionar as variáveis importantes e traçar estratégias de resolução. Essa atividade demandou mais tempo que a anterior, consumindo algumas semanas. Durante esse tempo, os alunos trabalharam fora