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Analise sobre mercado infantil e consumo
Natália Barros dos Santos
Julia Freire Gomes Ser criança é ter na cabeça, fantasias; nos olhos, o brilho da poesia; no corpo o movimento e a música do mundo. É ter curiosidade fazer muitas perguntas, investigar! É transformar e ser transformada por meio das brincadeiras e de suas infinitas possibilidades de criação, invenção e aprendizagens (TOSATTO, 2009, p. 29).

INTRODUÇÃO As crianças estão presentes em toda parte do mundo, mas dependendo do local em que se encontram os hábitos, os costumes, a cultura, o desenvolvimento são diferentes e isso implica na forma como vão se portar diante a sociedade. Escolhemos a faixa etária entre 8 e 11 anos para analisar o comportamento de consumo.
As crianças nesse período tem diversas características: gestos únicos e expressivos tentando mostrar a sua personalidade que está em fase de crescimento, tem um grupo de amigos e sentem a necessidade de estar incluso, e muitas vezes querem ser o centro das atenções, o mundo real começa a ser mais interessante que o imaginário, começam a ter vontades próprias. Tem uma certa “renda” mensal e querem ter o que os seus amigos de grupo tem por uma questão de status/poder.¹
Não podemos nos enganar, a criança de hoje não pode ser vista como a miniatura de um adulto, muito menos ser tratada pela mídia como um ser sem vontade própria, suscetível apenas a vontade dos adultos. O público infantil é muito diferente do adulto, e vamos tratar disso nos tópicos seguinte.
CAPÍTULO 1.
O MERCADO INFANTIL Segundo o censo de 2000, realizado pelo IBGE, crianças de 0 a 14 anos representam mais de 50 milhões de brasileiros, ou 30 % da população, e 78 % dessas crianças nesta faixa etária vive nas cidades. O mercado infantil é composto de crianças entre 0 e 12 anos em geral. Até os 4 anos aproximadamente, as escolhas de consumo, em sua grande parte são feitas pelos pais, a partir dos 5 anos, as criança começam a