Moda na decada de 60
Anos 60 ficou conhecido no mundo da moda, como o ano da quebra de valores e agressividade, onde os jovens tentavam buscar a liberdade de expressão através do seu estilo.
No seu viés elegante, a década de 60 foi marcada pelo uso do scarpin, algumas vezes com salto carretel, e o "tubinho", de corte reto, clássico legado de Madame Chanel, comprimento acima do joelho. Os cabelos eram usados no corte/penteado "gatinha", mesma denominação dada aos óculos de forma amendoada e com os cantos exteriores proeminentes.
Os homens usaram (pouco) o terno bem cortado, de modelagem definida mas sem exageros e (muito) a calça jeans (já conhecida por este nome) e a camiseta. Os topetes continuaram em alta.
No viés "rebelde" ou "revolucionário" tivemos o movimento hippie.
Havia os hippies que veiculavam a consígnia "paz e amor", lemas da época. Usavam roupas de cores alegres e estampas floridas, demonstrando sensibilidade, romantismo, descontração e bom humor, como também a liberdade de expressão perante o regime ditatorial em países como o Brasil, Chile e França.
Nessa década retomou as técnicas artesanais, como o tricô, o crochê e o patchwork. Nos primeiros anos da década de 60, as bolsas ainda eram em estilo carteira, recebendo motivos e padronagens decorativas em couro ou sintético.
A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar.
As perucas também estavam na moda e nunca venderam tanto. Mais baratas e em diversas tonalidades e modelos, elas eram produzidas com uma nova fibra sintética, o kanekalon.
Decada de 60 no Brasil
Em 1968, os jovens estudantes brasileiros foram para as ruas contestar a ditadura militar, o sistema de ensino, os costumes e cultura. Era o movimento estudantil, cujas manifestações levaram a alcunha de contracultura. A rebeldia atingiu não só o