analise da decada de 60
O iê-iê-iê de Roberto Carlos e da Jovem Guarda foi o que animou a década de 60 no Brasil, uma época onde tiveram grandes festivais de música como Elis Regina e Jair Rodrigues, Da bossa nova surgiram grandes compositores e intérpretes - Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Nara Leão, Elis Regina, Elisete Cardoso, Johnny Alf, Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Roberto Menescal, Luiz Bonfá, Baden Powell, e tantos outros.
Em 1966 Frank Sinatra grava um vídeo, com as composições de Tom Jobim, que divulgou ainda mais a Bossa Nova, que já era conhecida com a gravação de Garota de Ipanema, de Tom e Vinícius, por cantores de renome em vários países.
Da influência do samba e da bossa nova - surgiu na metade da década de 60 o Tropicalismo, movimento liderado pelos compositores Caetano Veloso (Alegria, Alegria) e Gilberto Gil (Domingo no Parque). Que misturava as manifestações da cultura popular, a arte de vanguarda e crítica social.
O Tropicalismo teve influência na estética de filmes, peças teatrais, artes plásticas e livros, mas se expressou integralmente através da música, atraindo seguidores de talento, tais como Tom Zé, Capinam, Maria Bethânia, Nara Leão, Gal Costa, Os Mutantes, Torquato Neto e os maestros Rogério Duprat e Júlio Medaglia.
Esses artistas desleixaram na carreira por terem diversos estilos musicais , valorizando mais a MPB. Nomes famosos alcançaram grande sucesso no Brasil e no exterior sem terem passado por nenhum movimento musical específico, mas imprimindo às suas obras um pouco de cada tendência musical brasileira.
É o caso, de Chico Buarque de Hollanda, o intérprete dos acontecimentos políticos e sociais do país, Edu Lobo, que passou pela bossa nova e aumentou seu trabalho no universo da cultura popular, e Milton Nascimento, conhecido por ser culto.
O compositor Luiz Gonzaga, do Nordeste, influenciou uma geração de autores e interpretes, onde fazia parte o grupo tropicalista.Festival internacional da Canção.