Mobilidade
Há uns anos atrás as pessoas que viviam no interior do país estavam praticamente isoladas de tudo e não tinham acesso a qualquer tipo de meio cultural como por exemplo, ver uma peça de teatro ou cinema, pois com o parque automóvel existente e a rede de estradas, era impossível as pessoas deslocarem-se em tempo útil para qualquer uma desta atividades culturais e, como tal era como se fossem cidadãos de segunda, pois os de primeira eram só os que viviam nos grandes centros urbanos.
Com a entrada de Portugal na comunidade europeia deu-se o desenvolvimento e em meu entender das coisas boas que nos trouxe, foram as verbas para podermos construir autoestradas, IP’s e ainda estradas secundárias mas de bom nível, assim como melhorar o parque automóvel existente à época a nível de transportes públicos e privados, o que fez com que todas as pessoas, independentemente da zona geográfica onde residiam passassem a ter acesso a todos os meios culturais existentes, o que faz com que hoje todos nós, independentemente da zona em que residimos somos todos, pessoas com as mesmas oportunidades e como tal pessoas mais cultas.
Por outro lado, o automóvel trouxe muita qualidade de vida às pessoas, quer no plano profissional quer no plano pessoal/familiar. Aliás, parece-me cada vez mais difícil, as pessoas abdicarem do automóvel.
Por este motivo nos grandes centros urbanos, as Autarquias deveriam apostar mais nos transportes públicos, como alternativa ao uso dos carros privados. Restringir durante certos dias/horários o acesso aos centros da cidade de veículos privados, criando para o efeito parques de estacionamento a preços acessíveis na periferia das cidades.
Os transportes são, sem dúvida, uma das maiores preocupações de países como Portugal e, na minha opinião, dever-se-ia apostar e incentivar