Mobilidade social
Existem dois tipos de mobilidade social: horizontal e vertical.
Mobilidade social horizontal: há uma alteração de posição provocado por fatores geracionais ou profissionais, mas não implica uma mudança de classe social. A mobilidade acontece dentro da mesma classe. Por exemplo, o caso de um trabalhador que migra do interior para a capital. A sua posição social pode se alterar mas o nível de renda não sofre grandes alterações e, por isso, permanece na mesma classe social.
Mobilidade social vertical: há uma alteração de classe social que pode acontecer de forma ascendente (de uma classe baixa para outra superior) ou descendente (de uma classe alta para outra inferior).
A mobilidade social é um conceito estudado pela sociologia, que indica a possibilidade de um indivíduo subir a nível de classe social. Alguns autores afirmam que uma sociedade estratificada é aquela onde não se verifica a mobilidade social. Em uma sociedade estruturada dessa forma, um determinado indivíduo mantém a sua classe social independentemente das circunstâncias.
A mobilidade social no Brasil tem crescido rapidamente nas últimas décadas, e segundo dados do IBGE, de 1970 até 2000, aumentou para 63%. Apesar disso, não é possível afirmar que a mobilidade social é sinônimo de igualdade social. A sensação que existe muitas vezes no Brasil é que a classe média está desaparecendo, enquanto as classes alta e baixa estão crescendo. O grande problema no Brasil é que a grande maioria sobre pouco na "escada" social, enquanto uma pequena percentagem sobre muito.
O mercado de trabalho atual exige trabalhadores mais qualificados, o que implica uma educação com mais qualidade e mais especializada. A falta de qualificação dos trabalhadores funciona como um freio para a mobilidade social, porque indivíduos