Mobilidade Social
Quando um cidadão consegue aumentar sua renda, melhorar suas condições de vida e mudar de classe social, esse processo pode ser conceituado como mobilidade social. Porém, no campo sociológico, a mobilidade social visa estudar e compreender as diferentes formas utilizadas para diferenciam um conjunto de pessoas pertencentes a uma mesma cultura.
Além da ascensão social, a mobilidade social também se refere ao rebaixamento social. Ao estudar as causas e efeitos da mobilidade social, torna-se possível detectar o nível de relações conquistadas e perdidas, comportamentos e capacidade de mobilidade de uma sociedade. Além de verificar as vias de mobilidade.
Uma sociedade estratificada é aquela em que não há nenhuma possibilidade de ascensão, quando o mais pobre permanece pobre a vida inteira, e o mais rico permanece rico a vida inteira seja pelas condições econômicas ou imposições políticas de uma determinada região ou país.
A sociedade estratificada era muito comum no feudalismo, quando a elite era composta sempre pelos clérigos, nobres e reis, e a camada menos favorecida pelos servos, camponeses e guardas. Com ou sem mobilidade social, a sociedade é composta por hierarquias socioeconômica e , em determinados países, políticas e religiosas.
A idéia de sociedade estratificada viria a cair a partir do renascimento comercial, no processo de formação das nações e, principalmente, a partir da queda do absolutismo, um processo de quebra de barreiras sociais que marcaria a era moderna por meio do avanço dos pensamentos liberais. Afinal, por que o rei deveria ser eternamente nobre, se o seu sangue tem a mesma cor do sangue dos servos?
A implementação de regimes políticos mais democráticos, como a República e a Monarquia parlamentarista, gerou a liberdade para a emergência social. Porém, a mobilidade social obedece a padrões inerentes a cada tipo de sociedade, ou seja, enquanto que na sociedade brasileira e norte-americana a mobilidade é medida,