Mobilidade Social
Estratificação Social
O conceito é baseado em dividir, por estratos (camadas), a sociedade, significando uma tendência à produção da desigualdade. Uma vez que diferenciadas, erguem um status de poder de um grupo em detrimento de outro. A estratificação é característica da sociedade, não apenas um reflexo individual, é universal.
Nas formas históricas de estratificação podemos encontrar:
Estratificação por castas – se apresenta completamente fechada e rígida, nunca permite a mobilidade social. Segundo a UNICEF a divisão por castas afeta 250 milhões de pessoas no mundo. O exemplo mais visível deste tipo de estratificação é encontrado na Índia, onde a divisão é baseada pela profissão ou religião, o sistema de estratificação já foi rejeitado pela constituição indiana de 1950, porém ainda ocorre na modernidade. Pensadores, como Alain Daniélou, consideram a divisão social culturalmente válida e justificável no modelo indiano, como uma forma de preservar subculturas e profissões transmitidas de geração a geração.
Estratificação por estamentos – constitui uma forma rígida e fechada, porém menos rigorosa quando comparada à sociedade por castas. Existe mobilidade social que se dá, basicamente, pelo matrimônio ou pela obtenção ou destituição de títulos de honra. Cada estrato obedece às leis diferenciadas. Como melhor exemplo, encontramos a Europa medieval, na sociedade feudal, os direitos e deveres de um nobre eram diferentes dos direito e deveres do servo.
Estratificação por classes – forma de estratificação aberta em decorrência da mobilidade social. O critério da estratificação é a renda. As sociedades capitalistas são exemplos da divisão, pode-se afirmar que existem duas classes fundamentais: a burguesia, personificada pelo capital, e o proletariado que tem como característica o profissional salariado. O prestígio social está associado às relações entre as pessoas e os elementos da produção, tendo os proprietários dos meios de