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A relação professor-aluno vem sendo um desafio da excelência da formação dos educando, considerando todas as suas dimensões.
A centralidade da questão reside no fato de a mesma trazer à tona o desafio, nada fácil de enfrentar e resolver, da construção de relações de proximidade e empatia com os educando, visando a garantir a excelência do ensinar e do aprender, principalmente em sala de aula, de modo que essa relação favoreça o alcance dos objetivos da ação pedagógica. Podemos dizer, em última análise, que a qualidade, a efetividade e os impactos do processo de ensino-aprendizagem, em grande medida, dependem não só da seleção de conteúdos, organização e sistematização didática do trabalho, mas da relação de proximidade e empatia construída entre professores e alunos, tarefa inicialmente colocada para o corpo docente na atividade escolar.
É preciso contextualizar o problema, apresentando de forma abreviada a questão da relação professor-aluno no processo de ensino-aprendizagem, procurar situar a questão da proximidade e empatia na perspectiva da dialogicidade de Paulo Freire, um dos autores que tomo como referência para refletir sobre o tema, defendo que a questão da construção de relação de proximidade e empatia com os educando está relacionada à concepção que o professor tem do próprio processo de ensino-aprendizagem; à visão que tem sobre o seu papel e o papel dos educando. Levando em conta algumas recomendações e estratégias para contribuir no enfrentamento do desafio no ensino aprendizagem.
A excelência do processo de ensino-aprendizagem
A questão da excelência do processo de ensino-aprendizagem não é algo que pode ser garantido apenas pelo professor e pelas suas estratégias didático-pedagógicas. Ela é uma conquista e supõe o diálogo, a participação efetiva do aluno e, sobretudo, a construção de relações de proximidade e empatia com os educando.
Muitos professores vivem dramas terríveis porque