Mitos e Arquetipos
A publicidade procura atingir seu objetivo, criando textos e imagens com os quais o leitor estabelece alguma identificação através de valores e conceitos representadospelos mitos.
Mito é tudo aquilo que não encontra explicação na ciência. A mitologia trata, de imagens e questões eternas, universais, que possuem sentido de identidade e acabam estruturando a vida em termos de conduta.
Segundo Eliade,o mito narra como,uma realidade que passou a existir, seja uma realidade total, é sempre, portanto,a narrativa de uma ‘criação’: ele relata de que modo algo foi produzido e começou a ser.
Culturalmente, o mito é considerado uma história que foi ou é sagrada e verdadeira para as realidades de cada .Eles atualizam-se no discurso onde recebem uma nova vestimenta,de acordo com a situação e a realidade. O discurso publicitário cria novos mitos quando reaviva as imagens arquetípicas, de acordo com o objetivo a ser alcançado.
Barthes considera o mito um meio de expressão, cuja importância não está no objeto e sim na maneira como é proferida a mensagem. Para o autor, o mito tem limites formais e não substanciais e conclui, então, que tudo é mito.
De acordo com Levi-Strauss o pensamento mitológico desempenha o papel de pensamento conceitual, e utiliza imagens tiradas de experiências. Não existiria separação total entre ciência e mito. Por meio daquela, pode-se entender o pensamento mitológico e, por meio do mito, tenta-se encontrar justificativa para aquilo que a ciência ainda não consegue explicar. Não é de se estranhar, que a própria ciência atinja, em dado estado de evolução da humanidade, o estatuto heróico para todos os males. Pela mitologia se tem acesso à psique humana, aos instintos.
Jung para tentar entender o que se passa na psique, desenvolveu a idéia de inconsciente coletivo. Segundo o autor, há um segundo sistema psíquico, de natureza coletiva, universal e impessoal que é idêntico para todos os indivíduos. Consiste