mitologia
[Mitologia I]
[Debora Campos]
[O Mito do herói e o desenvolvimento do ego]
1. Introdução Há muito tempo mitos e psicologia interagem, o pioneiro foi Carl Gustav Jung que era seguidor de Freud. Na época Freud publicou A interpretação dos Sonhos, que estudava o inconsciente, Jung era devoto a ela e contribuiu bastante para seu desenvolvimento. A relação entre os mitos e psicologia é dada a partir da definição de Freud que dividiu nossa mente em consciente e inconsciente. Jung não ficou satisfeito com o que Freud desenvolveu e foi mais além criando o Inconsciente coletivo. Então nos temos o consciente, que é tudo o que podemos ver; o inconsciente, que é infinito e individual; e o inconsciente coletivo, que é o mesmo para todas as pessoas do mundo, ou seja, ele é como uma forma o que muda de pessoa para pessoa é o conteúdo da forma. Esses conteúdos são chamados de arquétipos.
A perspectiva junguiana é uma constante desliteralização dos fatos do cotidiano, uma elaboração de eventos concretos através de uma atitude simbólica. A mitologia é muito útil nesta abordagem, visto que ela é constituída de imagens simbólicas. Como enfatiza J. Hillman, procuramos não uma psicologização da mitologia, mas uma mitologização da psicologia. Isto porque a atitude lógica e conceitual não é a mais importante e definitiva, mas sim a atitude simbólica, para a qual as imagens mitológicas muito podem contribuir. (BOECHAT, 2008, p.45)
Os arquétipos estão presentes na nossa vida desde muitos anos, são os arquétipos que constituem o inconsciente coletivo. Para poder ilustrar melhor o que são os arquétipos podemos relacionar, quando uma mãe da á luz a seu filho e o