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UMA VIAGEM DESDE A ANTIGUIDADE ATÉ À PÓS-MODERNIDADE
Disciplina: Introdução aos Estudos Literários
Docente:
Alda Correia
Discente:
Cátia Vanessa Santos Tavares
N 31420
Data:
10 de Dezembro de 2010
Índice
1. Introdução
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2. Arquétipos
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3. O que é um herói
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4. O culto do mito do herói
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5. A Jornada do Herói
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6. Os diferentes tipos de herói
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6.1. O herói trágico
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6.2. O herói épico
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6.3. O herói romântico
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6.4. O herói relutante
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6.5. O herói da cultura
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6.6. O herói byroniano
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6.7. O anti-herói
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7. Conclusão
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8. Bibliografia
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1. Introdução
O objectivo deste trabalho é esclarecer a evolução do conceito de herói, na antiguidade, até ao conceito de herói moderno, o anti-herói.
Inicialmente irei introduzir o conceito de arquétipo. Após esse esclarecimento inicial irei abordar a questão principal: o que é de facto um herói?
Pretendo começar por dar uma ideia geral do herói clássico, e falar também do culto do mito. Posteriormente darei exemplos das principais variantes do arquétipo, chegando finalmente ao conceito de anti-herói.
Relativamente ao anti-herói pretendo distingui-lo do herói clássico, explicando a alteração que o universo heróico sofreu ao longo dos tempos e em que é que isso influenciou a mutação do arquétipo.
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2. Arquétipos
Tanto o Herói como o Anti-Herói são personagens arquetípicas conhecidas.
Começarei então por introduzir o conceito de arquétipo.
O conceito do arquétipo depende do trabalho de três homens: Carl G. Jung,
Joseph Campbell e Northrup Frye. Carl Jung, um pioneiro no campo da psicologia, focou-se nas características psicanalíticas do arquétipo. Ele definiu um arquétipo como uma imagem universal e periódica, ou motivo, que representa uma experiência humana típica. Os arquétipos são padrões e comportamentos, são imagens primordiais, que