: Mitos, sexualidade, adolescência e sociedade
Bonito-Pe
MITOS, SEXUALIDADE, ADOLESCENCIA E SOCIEDADE A nossa sociedade ainda é muito repressora ao falar de sexo. Existe uma falsa liberdade e muita hipocrisia reinante: sexo é sempre caricaturizado perdendo-se muita qualidade com tal postura. Percebe-se em todos os indivíduos o reflexo deste recalque. Um exemplo clássico, um tanto antigo e, ao mesmo tempo, cada vez mais atual, é o da gravidez na adolescência. Apesar da quantidade de informação veiculada ainda persiste como assunto de extrema importância social e receio entre os adolescentes. Acontece que as adolescentes ainda usam mal a tabelinha, pouca informação prática é oferecida - isso quando a correta informação atinge o universo deles e muitas garotas tomam pílula somente nos dias em que mantém relação sexual, colocam um absorvente com vinagre antes do coito, numa tentativa de anticoncepção, ou ainda acreditam que na primeira relação sexual não se engravida [1]. Tudo isso, claro, não funciona e acaba gerando muita insegurança. Os meninos, por sua vez, ainda assumem a postura machista de deixar a anticoncepção por conta delas, como se a eles só coubessem a penetração e a elas, passíveis em todo o ato, tivessem que tomar conta de todo o resto. Um método anticoncepcional cuja utilização tem crescido entre as meninas é a pílula. Mas vale lembrar que aquela que serve para uma amiga não serve para todas as outras. Cada uma tem um organismo que reage de forma diferente. Porém, elas relatam grande desconforto com a possibilidade dos pais descobrirem a cartela denunciando uma vida sexual ativa. Sabe-se da necessidade de se cuidar, mas o ter que "fazer escondido" gera angústia e falta de autonomia. Já com os meninos, o medo é de broxar. Ficam imaginando o que aconteceria com a reputação