gravidez
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: PARE, PENSE, INFORME-SE, PREVINA-SE
Fonte: www.falasp.futuro.usp.br/arquivo/e036/e036res.php
PROFESSORA PDE: Beatriz Reinehr Vimmer
PROFESSORA ORIENTADORA UTFPR: Kátia Elisa Prus Pinho
NRE: União da Vitória
INTRODUÇÃO
Se para os adolescentes de hoje o que não falta é o acesso às informações, como justificar o fato que casos de gravidez na adolescência continuam acontecendo, ou melhor, vem aumentando nesses últimos anos?
O mundo moderno, sobretudo no decorrer do século vinte e início do século vinte e um vem passando por inúmeras transformações nos mais diversos campos: econômico, político e social. Essa situação favoreceu o surgimento de uma geração cujos valores éticos e morais encontram-se desgastados. O excesso de informações e liberdade recebida por esses jovens os levam à banalização de assuntos como o sexo, por exemplo. Essa liberação sexual, acompanhada de certa falta de limite e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez na adolescência.
Então, estatísticas nos mostram que enquanto a taxa de gravidez em mulheres adultas cai, aumenta o número de casos de gravidez na adolescência e diminui a idade das adolescentes grávidas. Segundo os dados do IBGE, desde 1980 o número de adolescentes (15 a 19 anos) grávidas aumentou 15%. Isso significa que, no Brasil, anualmente, pelo menos 700 mil jovens têm filho, sendo que 1,3% delas têm idade entre
10 e 14 anos.
No Município de Cruz Machado, local onde resido, de acordo com dados da
Secretaria Municipal da Saúde entre os anos de 2002 a 2007, 392 jovens menores de 20 anos engravidaram, correspondendo a 21 % dos partos que são realizados no município
(SMS- 2008).
Existem vários fatores que contribuem para que isso aconteça: menarca precoce, a influência da mídia na exploração do corpo, a condição econômica das famílias, ausência de um projeto de vida, a falta de projetos de orientação sexual nas escolas e nas