gravidez
A gravidez na adolescência constitui-se como um problema de saúde pública mundial, em razão do acréscimo de sua incidência; atinge, sobretudo a classe social mais pobre e com menores níveis de escolaridade sendo que a gravidez na maioria das vezes não é programada. Em função das repercussões sobre a mãe e sobre a concepção, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou a gravidez adolescente de risco, embora se considere atualmente que este risco seja mais social do que biológico
. Tristeza, angústia, desânimo, cansaço, fadiga, alterações no sono. Seja na gravidez ou não, todos esses sintomas podem sinalizar um quadro de depressão.E isso interfere na relação da mãe com o feto. A hipótese está sendo comprovada por um grupo de estudos do Hospital de Medicina Infantil Erasmus-Sofia, na Holanda. A pesquisa revela que bebês cujas mães apresentam sintomas de depressão durante a gravidez têm maior risco de se desenvolver lentamente, em comparação com outras crianças. Para investigar a hipótese, os cientistas analisaram três grupos de gestantes. O primeiro não tinha qualquer sintoma de depressão; o segundo apresentava sintomas não graves; enquanto o terceiro era composto por mulheres tratadas com medicamentos antidepressivos. “Descobrimos que os bebês gerados pelas mães sem sinais depressivos cresciam em um ritmo mais rápido do que os filhos das gestantes que apresentavam quadro de depressão”, explica Hanan El Marroun, líder da pesquisa, para o site do Bebê. O experimento também revelou que mulheres tratadas com antidepressivos - apesar de controlarem as manifestações da doença, ainda geram fetos com um crescimento mais lento que o