Mito da Bruxa
A mulher da Idade Média era vista como submissa ao seu marido. A ela cabia às responsabilidades domésticas, assim incluindo a criação dos filhos e manutenção da casa. Nessa época ocorriam muitas guerras, principalmente para domínio de territórios, tendo seus maridos na guerra e muitas vezes com eles mortos, na mesma, as mulheres tinham que arrumar uma forma de sustentar seus filhos, recorrendo assim à prostituição. Mas o grande número de relações com outros homens em troca de sustento fazia com que essas mulheres fossem portadoras de doenças sexualmente transmissíveis, que eram desconhecidas na época. Sendo assim, quando a doença se agravava e se tornava visível, como erupções na pele e essa mulher ficava fisicamente afetada, as mesmas eram excluídas da sociedade indo viver longe do convívio humano em florestas, cavernas e lugares longínquos e eram conhecidas como bruxas, não só pela sua aparência como pelos maus agouros desejados por elas a reis e pessoas da sociedade, por serem mulheres amarguradas pela vida. A partir daí surge o mito bruxa.
Essas mulheres ficaram excluídas da população esquecida pelos outros, exceto quando alguém necessitava pelo “teórico” poder que elas tinham (de cura, adivinhações do futuro e medo que as pessoas sentiam por elas). Os tempos se passaram e hoje em dia mesmo com muita evolução em tecnologia, estudo e sabedoria a historia é como um ciclo e os mitos populares gerados muitas vezes pelo preconceito ou falta de conhecimento faz com que a história se repita mesmo nos dias atuais. As “bruxas” daquele século podem ser vistas como os pobres e as prostitutas hoje. Sendo excluídos da sociedade por não terem recursos e esquecidos pelo governo na falta de saúde publica e educação, muitas mulheres tem que recorrer a essa prática antiga de vender o próprio corpo para dar se sustentar e a própria família. Com isso doenças também são adquiridas, como na Idade Média, a única diferença é