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Adriana Moreira Amado (resumo) -Ortodoxia: moeda como um mero meio de troca;
-A importância da moeda para essa vertente do pensamento econômico reduz-se aos seus efeitos de curto prazo, que são resultantes das fricções que caracterizam esse período.
-Amado: o tratamento dispensado à moeda não pode estar dissociado do tratamento dado à economia real;
-Keynes: a moeda é concebida como sendo não neutra tanto no longo quanto no curto prazos;
-A concepção de moeda, de economias monetárias e do papel que a moeda desempenha nessas economias está inerentemente ligada à análise do movimento histórico da moeda. (p.45)
-Amado: papéis que as moedas estatal e privada podem desempenhar na esfera real da economia. 1-A caracterização das economias monetárias de produção
1.1. a concepção de tempo
-não há consenso entre as escolas do pensamento econômico em relação à noção de tempo e ao seu papel na economia;
-Concepções de tempo:
.tempo lógico: refere-se à dimensão causal do tempo, ou seja, essa concepção observa que um elemento precede o outro, mas essa precedência é apenas lógica e tão somente cria uma direção precisa de causalidade. Assim, o uso de tempo lógico, na prática, corresponde à ausência de tempo.
.tempo mecânico: refere-se ao processo em que as variáveis são datadas, ou seja, a noção de tempo está presente, mas o tempo é reversível. O tempo, nesse caso, não é unidirecional, ele pode fluir tanto do passado para o futuro quanto do futuro para o passado. O que quer dizer que se está tratando o tempo como espaço, e as expectativas estão sujeitas à revisão, uma vez que o processo decisório é reversível (CARVALHO, 1983-84, p.266; DAVIDSON, 1978).
.tempo histórico: essa concepção observa o tempo como ele realmente é. De acordo com essa noção, o tempo difere do espaço e sempre flui do passado para o futuro.
O processo decisório desenvolve-se sobre bases