Mineração

Mineração Desde o século XVII ocorreram explorações do chamado ouro de lavagem (encontrado em encostas de rios), insuficiente para dirigir uma economia, portanto foi escasso rapidamente. O auge da mineração como grande atividade econômica foi no século XVIII – principalmente entre os anos de 1750 a 1770 com o chamado ouro de aluvião1. No fim do século XVII revelou-se ouro em Minas Gerais e os diamantes foram descobertos na segunda década do século XVIII. Com isso, a mineração tornou-se a mais importante atividade econômica da colônia por um bom tempo. Nessa época também já tinham sido localizadas riquezas auríferas em Mato Grosso e, em 1725, descobriu-se ouro em Goiás. O governo criou duas casas de fundição e diante da nova e mais lucrativa atividade que surgia, a agricultura foi gradativamente relegada ao abandono. Em pouco tempo, o açúcar, principal produto de exportação nem sequer encontrava colocação no mercado. Além da sociedade canavieira, que tinha seu comércio inteiramente fechado entre si. Com o atrativo da mineração, a migração para a colônia tornou-se tão intensa que a metrópole chegou a proibi-la. Portugal criou então um imposto que montava à quinta parte da produção. O exagero na cobrança do “quinto”, nome que se deu ao tributo, conduziu conspirações e levantes autonomistas. Em 1730, o quinto foi reduzido de 20% para 12% e em 1735 foi criada a capitalização, que correspondia a 17 g de ouro por escravo que o minerador possuísse. Em 1765 foi criada a derrama e a cobrança desse imposto piorou toda a situação de rebeldia. Um fato muito conhecido na história brasileira foi a Inconfidência Mineira, organizada no dia que seria cobrada uma enorme derrama.

Diamantes O diamante foi considerado um monopólio da Coroa. Em 1733 foi criado o Distrito Diamantino, única área demarcada que se podia explorar legalmente e em 1771 foi decretada a Real Extração, empreendida diretamente pela Coroa. Com uma nova liberação anos depois, foi criado o