Mineração
O diamante é composto por carbono puro, insolúvel em ácidos e álcalis e, na presença de oxigênio e temperatura elevada, sofre combustão e produz gás CO2, não formando cinza. Diferencia-se dos minerais com aspectos semelhantes por seu brilho adamantino, grande dureza e clivagem. O diamante é encontrado com maior freqüência nas areias e cascalhos dos leitos dos rios, devido a sua natureza química inerte, densidade relativa razoavelmente alta e grande dureza. Os principais produtores mundiais de diamantes são a Índia, Brasil, União Sul Africana e Congo Belga. Atualmente, a maior parte das minas famosas da Índia encontram-se abandonadas, fornecendo apenas algumas centenas de quilates, em comparação aos mais de vinte milhões de quilates produzidos antigamente. Até o século XVIII, a Índia foi não só a única fonte de diamantes como também de muitas pedras preciosas. No Brasil, a garimpagem teve início na primeira metade do século XVIII, permanecendo até hoje.
Contudo, atualmente, a produção anual é pequena, girando em torno de duzentos e cinqüenta mil quilates. Os principais Estados produtores de diamantes são Minas Gerais e Bahia, merecendo destaque a cidade de Diamantina (MG), situada no centro do campo de maior produtividade, onde os diamantes são encontrados nos cascalhos dos rios Doce e Jequitinhonha, principalmente. Vale ressaltar que o carbonado preto procede somente da Bahia. O continente africano representa aproximadamente 95% da produção mundial, sendo o maior produtor o Congo Belga, com suprimento mundial acima de 50%.
Todavia, a maioria desses diamantes são do tipo industrial, representando cerca de 13% do valor total dos diamantes produzidos. As principais minas da África do Sul situam-se próximas à cidade de Kimberley, De Beers, Du Toitspan, Bultfontein e Wesselton. Antigamente, o método de exploração baseava-se na trituração da massa azul em grandes fragmentos, espalhando-os sobre plataformas para desintegrá-los, lentamente, sob as