Mineração
Professor: Emilson
Conhecendo o níquel
Embora seja a principal base da economia de Niquelândia, a maioria dos niquelandense conhece pouco sobre o níquel. Desconhecimento que, certamente, também ocorre no restante do Estado de Goiás e nas demais unidades da federação brasileira.
O Ministério das Minas e Energia publicou, em 1974, o boletim nº 33, elaborado por Maurício Ribeiro de Andrade e Luiz Carlos A. Botelho: Perfil Analítico do Níquel. É um documento bastante abrangente, que aborda dados históricos e outras características do metal. Os textos a seguir são reproduções desse precioso documento.
História
“O nome níquel deriva do século XVII (1601-1700), de ‘Kupfernickel’. Esse nome foi dado à nicolita (arsenieto de níquel) pelos mineiros alemães quando a identificaram.
Antes da era cristã, já se utilizava o níquel, embora, acidentalmente, pois não era conhecido.
Moedas japonesas de 800 anos a.C. e gregas de 300 anos a.C. continham níquel. Acredita-se que seja uma liga natural com o cobre, porém os dados são indeterminados.
Nos anos 300 ou 400 a.C., fabricavam-se armas que possuíam ferro meteorítico, com conteúdo de níquel variando entre 5 a 15%. Talvez essa seja uma das razões de sua alta resistência à corrosão.
Em 1751, Axel Frederich Cronstedt descreveu que havia detectado o níquel metálico. E em 1755, o químico sueco Torbern Bergman confirmou seu trabalho.
O níquel teve pouca importância na economia industrial até 1820, quando Michael Faraday, com a colaboração de seu associado Stodard, foi bem sucedido, fazendo uma liga sintética de ferro-níquel. Esse foi o início da liga níquel-aço que tem contribuído com uma importante parte para o desenvolvimento industrial do mundo.
Em 1838, a Alemanha produziu o primeiro níquel metálico refinado, tendo iniciado o refinamento com umas poucas centenas de toneladas de minério importado” (talvez do Brasil, até mesmo de Niquelândia).
Usos do níquel
“O campo de aplicação do níquel