Mineralogia

CRISOCOLA

O nome dessa gema vem do grego e significa “cola de ouro”, uma referência ao fato de outrora ter sido empregada para soldar peças de ouro. Os espécimes puros são moles demais para o uso em joalheria, porém a maioria contém outros materiais, inclusive a calcedônia, quartzo e, às vezes, opala preciosa; Essa combinação irá aumentar a dureza, contudo continuaram moles pelos padrões gemológicos e não resistem ao desgaste pelo uso continuado. Os espécimes devem, portanto, ser manipulados sempre com muito cuidado e limpos unicamente com água destilada.
Quando a crisocola é forte o bastante para ser lapidada, é geralmente moldada em formas lisas e convexas, denominadas cabochão, ou polidas para tomar formato de contas. A crisocola comumente se encontra misturada com azurita, cuprita, hemorfita, malaquita, smithsonita, turquesa e variscita; Pode ser difícil distinguir ela de alguns desses minerais sem uma detalhada análise científica. Mesmo que sua dureza não seja suficiente para a confecção de joias, ainda são de grande importância para os geólogos, já que sua presença frequentemente indica a existência de depósitos de cobre nas suas proximidades.
A crisocola se forma em áreas de jazidas de cobre que sofreram oxidação pela ação do ar e da água. Antes de se solidificar, a gema inicialmente forma um gel contendo sílica, água e cobre. Ela é distribuída largamente no mundo. Alguns dos maiores e mais importantes depósitos maciços encontram-se no Chile. Outros lugares onde foram extraídos espécimes são: Congo, Itália, Rússia e Zaire. Nos EUA, a crisocola existe em grandes quantidades no Arizona, Nevada, Novo México e Pensilvânia. As
Ilhas Britânicas também possuem parcela significativa dessa gema. As principais fontes de produção estão em Liskeard (Cornualha).
1. Propriedades físicas:
- Hábito cristalino: Possui um hábito cristalino do tipo monoclínico, que é um sistema cristalino que se caracteriza por três eixos cristalográficos de