Mina brejuí

RELATÓRIO DA AULA DE CAMPO
MINA BREJUÍ A Mina Brejuí começou a ser explorada no ano de 1943, porém tornou-se empresa somente no ano de 1945, sendo denominada Mineração Tomaz Salustino S/A, nome este devido a seu fundador, Tomaz Salustino. Este, por sua vez, era desembargador, e proprietário das terras em que foram feitas as primeiras descobertas do minério. Esta descoberta se deu por acaso, quando um vaqueiro que trabalhava no local encontrou uma rocha cinza-branca, que brilhava muito, o que atraiu o mesmo, que a pegou e percebeu o quão pesada era ela. Ele levou a rocha até o proprietário das terras, Tomaz, que resolveu mandar fazer uma análise dela no Rio de Janeiro. Receberam a confirmação que era o minério Sheelita, e deste seria extraído o metal Tungstênio. O Tungstênio é um metal muito denso, duro, e possui alto ponto de fusão. É muito utilizado na produção de brocas, filamentos de lâmpadas, caixa preta de avião, motores de jato e foguetes, armamentos e etc. Sabendo que a rocha tinha esse metal que possuia valor econômico, Tomaz Salustino resolveu explorar a região, desde 1943, ano de descoberta. A Mina ficou muito reconhecida durante a segunda guerra mundial, pois o minério sheelita foi muito visado pelos americanos, já que eles tinham o interesse da obtenção do tungstênio para a fabricação dos armamentos utilizados na guerra e, portanto, o minério foi muito utilizado nas indústrias de aço. Neste mesmo período, notou-se o desenvolvimento da cidade, surgimento de hotéis, cinemas, rádios, hospitais, e outros locais, mostrando o crescimento da cidade devido a uma grande lucratividade obtida com a exploração do metal.
O processo começa quando são feitas sondagens para o reconhecimento do subsolo, e em seguida são feitas implosões na mina, para a retirada de pedaços de rochas. Esses pedaços grandes provenientes das implosões são levados para um outro estágio, um separador, onde passam por uma espécie de peneira, de um diâmetro específico (cúbico)