Mina Brejuí
A viagem de estudo teve início às O8hl5min da manhã, saindo do Campus de Caicó, onde saímos em destino à mina Brejuí, que fica localizada a 3 km da cidade de Currais Novos — RN.
Ao chegar, visitamos o Museu Mineral Mário Moacyr Porto, que representa uma amostra das riquezas minerais da região do Seridó, com destaque para a scheelita, de onde se extrai o metal tungstênio, muito usado no revestimento de aeronaves, em turbinas de avião, brocas de perfuração de poços de petróleo, filamentos de lâmpadas elétricas, entre outros.
No Museu Mineral Mário Moacyr Porto estão expostas também fotografias e objetos pessoais do fundador da mineradora e até o primeiro computador usado pela empresa na década de 60. Em seguida, fomos conhecer a mina Brejuí, que é considerada a maior mina de scheelita da América do Sul. A mina Brejuí iniciou a exploração de suas atividades em 1943, data da descoberta do minério no município de Currais Novos-RN. Somente em 1954 a mina Brejuí foi constituída empresa com o nome Mineração Tomaz Salustino S.A, sendo concessionário o desembargador Tomaz Salustino Gomes de Meio.
A mineração em Currais Novos teve seu apogeu em plena Segunda Guerra Mundial, fornecendo toneladas de minério as indústrias do aço, chegando a empregar cerca de 1.500 funcionários. Dentre esses minérios estava em destaque a scheelita (minério tungstênio), componente importante na fabricação de armamentos, tornando o estado do Rio Grande do Norte maior produtor brasileiro desse minério.
A partir dos anos de 1980, do século XX, inicia-se o declínio da mineração, em consequência da oscilação dos preços internacionais da scheelita e da utilização de outros minérios para a fabricação