Milagre econômico
Jânio Quadros, durante seu curto mandato de pouco mais de um ano (1960-1961), se estruturou a partir da construção de uma imagem populista. Devido ao seu desprestígio político, adquirido devido várias ações, o mesmo cria uma situação com o congresso, pedindo a renúncia. No entanto, a tentativa não dá resultados, e o pedido é aceito.
João Goulart (Jango), o então vice-presidente, estava em viagem diplomática a China. Ao precisar voltar para assumir a presidência, já que o presidente havia renunciado, ele encontra o descontentamento de grande parte da alta cúpula militar. Criou-se então o sistema parlamentarista, visando diminuir os direitos de Jango. No ano de 1962, foi feito um plebiscito buscando a opinião da população sobre o sistema de governo, o parlamentarismo é rejeitado, voltando ao sistema presidencialista. Jango então apresentava um grande desgaste econômico-político, até que no ano de 1964, com uma intensa movimentação dos militares, se deu o golpe de Estado.
Durante o período da ditadura militar brasileira, mais precisamente entre os anos de 1969 e 1973, ocorreu o que se denominou de “milagre econômico”. Nesse período, a economia brasileira apresentou taxas de crescimento nunca antes vistas, no entanto, o houve uma intensa repressão por parte dos militares à sociedade, o que também gerou a denominação de “anos de chumbo”.
O crescimento foi alavancado, principalmente, pelo Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG) criado durante o governo do militar Castelo Branco no ano de 1964. O principal objeto desse programa era diminuir os índices de