Migração pendular
Esse processo significa simples fluxos populacionais que não configuram propriamente como migração, isso por que não se trata de uma transferência definitiva e sim, momentânea.
Existem vários casos que se enquadram como migração pendular, dentre muitos está o fluxo de boias-frias que residem geralmente na cidade e se deslocam até o campo onde desenvolvem suas atividades, pessoas que moram em uma determinada cidade e trabalham em outra, além de viagens de final de semana, feriados e férias.
Decorrente da migração pendular, ocorre nos grandes centros urbanos a hora de rush, que são determinados horários do dia no quais os trabalhadores se aglomeram no trajeto tanto para chegar ao trabalho como no regresso pra casa.
Outro tipo de fluxo que insere como sendo migração pendular é o commuting, pessoas que moram em um determinado país e se deslocam para outro para trabalhar ou procurar uma ocupação.
Migração pendular (ou migração diária) é pelo qual milhões de pessoas saem de sua cidade no período da manhã para cumprir jornada de trabalho em outra, retornando só à noite para casa
Esses fluxos não configuram exatamente uma migração, pois não é uma mudança definitiva nem por largo período.
Entre os casos mais comuns de migração pendular está o dos boias-frias, que saem da cidade e se deslocam para o meio rural para exercer sua atividade.
No Brasil, o êxodo rural - deslocamento de populações do campo para as áreas urbanas - foi mais acentuado entre as decadas de 1950 e 1980, período em que as maiores metrópoles do país, em especial São Paulo e Rio de Janeiro, eram os grandes polos de atração popular do