Migração Pendular na região de Curitiba
Disciplina de Estudos Socioambientais
Professora Tatiana Gadda
Verônica Reis Campos
O fenômeno da migração pendular tornou-se comum nos maiores pólos urbanos mundiais. As pessoas saem de suas cidades em busca de emprego ou de prestação de serviço, sem ter que romper com o vinculo social de onde vivem. Este cenário se repete na região metropolitana de Curitiba, onde a capital mantém uma relação recíproca de troca de serviços com as cidades vizinhas que estão conurbadas ou muito próximas como Campo Largo, Araucária, Pinhais, Colombo dentre outros. Esta permuta populacional leva-nos à alguns questionamentos como: o sistema de transporte público intermunicipal suporta este contingente diário de passageiro; as pessoas que se submetem á este translado são financeiramente desfavorecidas e estão em busca de uma ascensão social; este movimento pode gerar uma desordem urbana? Para solucionar esta problemática e todos os impactos negativos que ela possa causar, é preciso pensar não somente em um plano “B” mas também em uma terceira alternativa que possibilite este inevitável dinamismo urbano, mas que controle as possíveis interferências negativas. Muitas vertentes acreditam que a migração pendular é de fato um problema e que para saná-lo deve-se interferir diretamente nas cidades que se esvaziam devido à população que vai para o pólo principal, fazendo intervenções que proporcionem mais empregos e qualidade de vida à fim de atrair novamente a própria população. Todavia quando se trata de uma região metropolitana os vínculos intermunicipais são inevitáveis e se tornam problemas uma vez que os planos urbanísticos não assumem esta realidade e não se preocupam em complementar-se. Diante deste fato, percebemos que o ideal a ser feito é conciliar os planos diretores das cidades vinculadas com a finalidade de se discutir a questão do transporte público e a freqüência na qual ele deve existir para que