As cidades invísiveis
Informações sobre o autor: Italo Calvino nasceu em Santiago de Las Vegas, nos arredores de Havana (Cuba), a 15 de outubro de 1923. Passou praticamente toda a sua vida em Itália, excetuando os treze anos em que viveu em Paris. Faleceu em Siena, a 19 de setembro de 1985.
Estudou em San Remo (Comuna, Itália) até aos 20 anos, ingressando então na Resistência contra o fascismo e a ocupação nazi, depois de aderir ao Partido Comunista, que abandonou em 1957. Terminada a Segunda Guerra Mundial, instalou-se em Turim, começando a trabalhar na Einaudi, que depressa se transformou numa das principais editoras italianas do pós-guerra. Tirou licenciatura em Letras.
Razões que fundamentam a escolha do livro: O título “As Cidades Invisíveis” e o resumo do livro despertam uma curiosidade estranha, já que falam em Marco Polo, um navegante extraordinário.
Assunto do livro: Em narrativas breves, Italo Calvino põe em cena o veneziano Marco Polo a descrever para o grande Kublai Khan, o Imperador dos Tártaros, as inumeráveis cidades que visitou em suas missões diplomáticas pelo Império Mongol. Melancólico por não poder ver com os próprios olhos toda a extensão dos seus domínios, Kublai Khan faz de Marco Polo o seu telescópio, o instrumento que irá descrever-lhe as maravilhas do seu império. Polo então começa a descrever minuciosamente 55 cidades por onde teria passado, agrupadas numa série de 11 temas: "as cidades e a memória", "as cidades e o céu", "as cidades e os mortos", “as cidades e os olhos”, “as cidades e os sinais”, “as cidades subtis”, “as cidades e as trocas”, “as cidades e o nome”, “as cidades contínuas”, “as cidades ocultas”, “as cidades e o desejo”.
Entre uma cidade e outra não se fala dos espaços que as separam. Entre um território e outro os intervalos não são visíveis. Percorre-se continentes, mas o trajeto é desconhecido, só se sabe da partida e da chegada.
Ao longo do seu livro, Italo Calvino sugere várias