cidades invisíveis
O trabalho da Disciplina de Fundamentos Sociais e Ambientais, ao longo do curso de Arquitetura e Urbanismo têm como objetivo desenvolver uma análise crítica sobre o livro “As Cidades Invisíveis”, do autor Ítalo Calvino.
Este trabalho tem o objetivo de agrupar, registrar e resumir todo o entendimento sobre o texto, junto com a entrega e análise da maquete.
O estudo do texto é fundamental para o desenvolvimento da maquete, e também para reflexões sobre a cidade e o fenômeno urbano. O pensar sobre a cidade.
2 - ANÁLISE CRITICA
O livro narra as conversas entre o viajante Marco Polo e o imperador tártaro Kublai Khan.
Sendo Marco Polo, os olhos do imperador viajando por suas terras. O autor, Ítalo Calvino, instiga nossa imaginação por suas cidades surreais e míticas, muitas vezes não sabendo definir o que é real e o que é imaginário, deixando para nosso olhar e imaginação formar a imagem de cada cidade.
Não consegui ao certo definir se o livro é um romance, um conjunto de contos ou se pode ser tratado como um livro filosófico.
O livro nos induz a enxergar que cada cidade é única, tanto em seu cenário como em seus habitantes. E que o movimento de seus habitantes e entorno é fundamental para a criação da paisagem de cada cidade, porém, toda dimensão e símbolos podem ser utilizados em todas as cidades.
Calvino classifica as cidades como “as cidades ocultas”, “as cidades contínuas”, entre outros, para melhor entendê-las. Cada cidade citada no livro possui uma questão central que faz uma espécie de união entre as demais cidades de cada grupo, mas não deixando sua individualidade e identidade.
Marco Polo mostra à Kublai Khan que quanto mais vagava pelas cidades, melhor entendia a organização e os movimentos das cidades em que já havia passado.
“Ao chegar em uma nova cidade, o viajante reencontra um passado que não lembrava existir: a surpresa daquilo que você deixou de ser ou deixou de possuir