Migração para os Estados Unidos
Caracterizam-se pela busca de novas oportunidades de vida que, em consequência, influenciam os aspectos políticos, sociais, culturais e religiosos dos países e das regiões de destino e de origem do migrante, respectivamente. Estes movimentos marcaram determinadas épocas da história da humanidade, em que se constata a força intrínseca no homem, de sobrevivência e de ambição.
Na Idade Média, constataram-se vários acontecimentos migratórios em que a Europa recebeu significativa migração de povos bárbaros. Já no período mercantil, compreendido entre 1500 e 1800 e dominado pela Europa em muitas regiões do mundo, durante três séculos, os migrantes pertenciam na sua maioria a três grandes grupos: colonos agrícolas, administradores e artesãos bem como grupo menor de empresários. Dado ao número limitado de europeus comprometidos com a agricultura e, ao pouco sucesso com a mão-de-obra indígena, os europeus trouxeram os africanos para este tipo de trabalho, ocasionando, assim, a famosa migração forçada de escravos.
Segundo Durand e Massey estudiosos dos movimentos migratórios, entre 1800 e 1925, mais de quarenta e oito milhões de pessoas deixaram os países industrializados da Europa em busca de uma nova vida nas Américas e na Oceania. Desses migrantes, sessenta por cento se deslocaram para os Estados Unidos da América.
Com a Primeira Guerra Mundial, houve uma grande redução da migração, mas esta retoma as suas atividades no início dos anos vinte. Nessa época, os países receptores, principalmente Estados Unidos, já tinham leis que limitavam a migração. Nos anos trinta e quarenta, a mobilidade migratória internacional diminuiu e os movimentos se deram com refugiados e transferidos que não tinham relações com o desenvolvimento e crescimento econômico.
Nos anos noventa, a migração